SUSTENTABILIDADE EM CONSTRUÇÃO
AS NOVAS TECNOLOGIAS QUE PERMITEM A CONSTRUÇÃO DE PRÉDIOS MAIS SUSTENTÁVEIS
QUASE 40% DAS emissões globais de carbono são atribuídas à construção e utilização de prédios, de acordo com o World Green Building Council. O maior vilão é o cimento, fruto da queima de calcário com argila – sua produção responde por 8% das emissões globais de CO2 e tende a crescer, uma vez que a quantidade de construções no planeta deverá dobrar até 2060.
Para diminuir esse impacto, a Microsoft, por meio de seu fundo de inovação climática, resolveu investir na Prometheus Materials. Com sede no Colorado (EUA), a startup produz blocos de concreto confeccionados com a ajuda de cianobactérias mineralizantes, também chamadas de algas azuis, cultivadas com luz solar, água do mar e CO2 .
Esses micro-organismos construtores dão origem a uma substância capaz de unir areia com cascalho ou pedra, com a vantagem de retirar CO2 da atmosfera em vez de adicionar mais. Por ora, a startup só confecciona blocos, para aplicações estruturais ou não. Mas promete lançar novos produtos.
Companhias que apostam em novas tecnologias para o setor ou em métodos construtivos de baixo impacto ambiental caíram nas graças dos fundos de venture capital. Pelas contas da Globaldata, eles investiram em empresas do tipo US$ 115 milhões no ano.
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2023-02-03T08:00:00.0000000Z
2023-02-03T08:00:00.0000000Z
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