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PRODUÇÃO DE PELE HUMANA

Os testes em animais feitos pela indústria de cosméticos sempre foram alvo de muitas críticas. Transitam hoje no Congresso Nacional três projetos de lei para proibir a prática no Brasil. Atentos a essa tendência mundial, a maioria dos grandes laboratórios já vem mantendo uma produção in vitro de tecido humano. No Brasil, um dos destaques é a startup catarinense Biocelltis, que desenvolve em laboratório tecidos utilizados principalmente pelas empresas do setor de dermocosméticos. A empresa utiliza uma cultura de bactérias que desenvolve uma membrana. Na sequência ela recebe pele humana, obtida sobretudo com as sobras das cirurgias de redução de pálpebras. A Biocelltis patenteou sua matriz biológica e vem desenvolvendo outros materiais orgânicos, como um processo que possibilita a multiplicação de embriões, o que pode aumentar as chances de sucesso dos tratamentos de fertilização in vitro. Há também uma linha de cosméticos especializada no rejuvenescimento da pele e no tratamento de lesões. A startup vem pesquisando alternativas para o uso de uma membrana para a reprodução de tumores para estudo em laboratório.

ESPECIAL SAÚDE

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2022-06-08T07:00:00.0000000Z

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https://epocanegocios.pressreader.com/article/283283166326548

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