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A Índia é uma potência na educação básica e no ensino de ciências exatas – lá nasceram os atuais CEOS de big techs como Microsoft, Alphabet, IBM e Adobe. Ao mesmo tempo, é um país pobre, com PIB per capita 72% menor que o do Brasil. Para criar uma ponte entre esses dois opostos, a Ekatra conseguiu o apoio de instituições de ponta, como ONU, Banco Mundial e Google, para desenvolver as melhores formas de ensinar, que demandem o mínimo de recursos dos estudantes. A empresa criou uma plataforma low tech, para chegar a alunos em áreas rurais ou na periferia das cidades, onde o acesso à internet é precário e os equipamentos, pouco sofisticados. No modelo desenvolvido pela Ekatra, o ensinamento vem em microaulas por mensagens de texto ou áudio, acessíveis com apenas um clique, que sequer precisem de um smartphone para serem consumidas. Qualquer celular serve. Segundo a startup, a aposta na simplicidade está funcionando. “Vimos o número de estudantes aumentar 15 vezes, quando trocamos as teleconferências de Zoom por ligações de telefone. Ganhamos 30% de audiência ao trocar o envio de textos por Whatsapp pelo SMS”, diz a empresa. “Nossa missão é levar conhecimento às pessoas, não importam quais forem as circunstâncias.” A Ekatra foi uma das 12 iniciativas escolhidas no Worldclass Education Challenge, promovido em 2021 pelo Fórum Econômico Mundial.

ESPECIAL EDUCAÇÃO

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2022-06-08T07:00:00.0000000Z

2022-06-08T07:00:00.0000000Z

https://epocanegocios.pressreader.com/article/282699050774292

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