MANDA NUGDES
Joanna Smith era professora e sofria quando seus alunos, pré-adolescentes, faltavam à aula. “É uma bola de neve”, afirma. “Uma ausência leva a outras.” Passou então a mandar mensagens de texto, por celular, aos estudantes. Coisa simples: “Você vem?”. Deu certo. Deu tão certo que em 2017 ela resolveu investir US$ 5 mil para criar um serviço de chatbots, que dispara mensagens automáticas adaptadas, por uma inteligência artificial, à realidade de cada aluno. “Quis dar escala e levar para outras escolas a estratégia que estava funcionando para mim”, diz. Depois de amadurecer o projeto no Harvard Innovation Labs, a aceleradora de startups da universidade, os investimentos vieram: até agora, US$ 12 milhões. O serviço se mostrou especialmente útil na pandemia de covid-19, para engajar alunos às aulas remotas. Uma pesquisa mostrou que o Allhere ajuda as escolas a reduzir o absenteísmo crônico em 17% e as reprovações em 38%. Depois de melhorar a presença dos alunos, o chatbot está melhorando a qualidade do ensino.
ESPECIAL EDUCAÇÃO
pt-br
2022-06-08T07:00:00.0000000Z
2022-06-08T07:00:00.0000000Z
https://epocanegocios.pressreader.com/article/282656101101332
Infoglobo Conumicacao e Participacoes S.A.