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ANDRESSA ROVANI

Da matéria-prima aos sistemas de produção até a entrega: nada será como antes

Peças recicláveis ou feitas com materiais sustentáveis, mais fáceis de lavar, com informações transparentes sobre o processo de produção, design feito por inteligência artificial e compradas em ambientes virtuais. Além de artigos físicos, já começam a surgir mais e mais versões digitais, em formato de NFTS. Esses são alguns dos elementos que abastecerão nossos guarda-roupas (os de verdade e, quem sabe, também os do metaverso) nos próximos anos.

Emergindo dos desafiadores anos de pandemia, a indústria da moda dá sinais de otimismo. Segundo o estudo Mckinsey Global Fashion Index, um recorde de 69% das empresas de moda com capital aberto perderam valor em 2021 em todo o mundo, arrastando para baixo a performance do setor como um todo. Mas parte dos executivos das companhias consultadas na pesquisa vê 2022 como um ano de retomada. Projeções feitas pela consultoria Research and Markets prevê que o mercado de fast-fashion, por exemplo, cresça de US$ 68,6 bilhões em 2020 para US$ 211,9 bilhões em 2030.

O isolamento social aproximou o cliente da experiência virtual de compra e acelerou tecnologias como realidade aumentada, inteligência artificial e a adesão ao metaverso.

Em outras etapas do modelo de negócio existe outra reinvenção em curso. Marcada por polêmicas sobre as condições de trabalho na cadeia de valor e pelo impacto ambiental que gera, a indústria da moda também encara a necessidade de dar transparência a seus processos e investir em mecanismos mais sustentáveis.

Você pode não saber qual será o estilo da peça de roupa que vestirá daqui a dez anos. Mas em todos os outros aspectos – do tecido à manufatura e à maneira como ela chegará até você – já é possível prever algumas tendências claras pela frente.

SUMÁRIO

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2022-06-08T07:00:00.0000000Z

2022-06-08T07:00:00.0000000Z

https://epocanegocios.pressreader.com/article/282402698030868

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