Trabalho
Escritório do metaverso, inteligência artificial e novas plataformas de gestão de pessoas
Mais de 300 milhões de pessoas se conectam por dia em reuniões virtuais, de acordo com as estatísticas de apenas uma das plataformas, o Zoom. Criada em 2011 pelo empresário Eric Yuan, a companhia de chamadas virtuais já vale US$ 75 bilhões. Tecnologias como essas já tornaram corriqueiras reuniões de trabalho com participantes espalhados pelo mundo. Mas o futuro promete um passo além. As maiores empresas do setor se preparam para o momento em que, com o uso de óculos de realidade virtual, todos poderão se conectar em experiências imersivas com seus avatares. A perspectiva é que isso se torne realidade em dez ou 20 anos. Tudo depende de avanços da tecnologia e investimentos no setor. Não falta disposição para isso. No ano passado, Mark Zuckerberg, fundador da gigante de tecnologia Meta, anunciou o investimento de US$ 50 milhões em pesquisas e programas para o desenvolvimento do metaverso.
Um estudo da Bloomberg Intelligence estima que esse mercado alcance US$ 800 bilhões em 2024. “As pessoas criarão múltiplas versões de si mesmas, cada uma adaptada para fins específicos. Isso vai levar à fragmentação – e a uma lacuna cada vez maior entre quem uma pessoa é no mundo físico e quem ela projeta ser no mundo virtual”, afirmou a especialista Amy Webb, fundadora e CEO do Future Today Institute, na última edição do festival de inovação e tecnologia SXSW, realizada em março, em Austin, no Texas.
Ao mesmo tempo, a nova realidade abre espaço para uma jornada de trabalho flexível, que deixa de lado o formato fabril de oito horas por dia, cinco dias por semana. As pessoas começam a se conectar com seus propósitos e esperar que as empresas correspondam a essas aspirações. Não se trata apenas de uma nova forma de trabalhar, mas de um novo paradigma humano.
SUMÁRIO
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2022-06-08T07:00:00.0000000Z
2022-06-08T07:00:00.0000000Z
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