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ENERGIA QUE VEM DO MAR

MAIOR PARQUE EÓLICO FLUTUANTE DO MUNDO EXPÕE PRÓS E CONTRAS DESSE TIPO DE CAPTAÇÃO ENERGÉTICA

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M PARCERIA com a distribuidora de energia Scottish Power, a Shell propôs ao Reino Unido, em julho, a construção do maior parque eólico flutuante do mundo. O local pretendido é a costa da Escócia, tido como o local mais ventoso da Europa. “Esse projeto poderá colocar o país no rumo de um futuro mais limpo e verde”, declarou Keith Anderson, CEO da Scottish Power. “Estamos aptos a liderar o desenvolvimento de parques eólicos flutuantes offshore em grande escala.” A resposta do governo deverá sair até o começo de 2022.

Parques do tipo já podem ser vistos em algumas partes do globo. Nos últimos quatro anos, a capacidade de todos, somada, saltou de 19 para 35 gigawatts, equivalente a duas vezes e meia o potencial instalado de Itaipu – para atingir a mesma quantidade com outras formas de captação é preciso emitir até 62,5 milhões de toneladas de CO2. Os custos, por outro lado, diminuíram de US$ 120 por megawatt/hora para US$ 80.

Os parques eólicos flutuantes têm a vantagem de receber ventos mais consistentes, sem a interferência dos obstáculos naturais da terra firme. O problema é que essas plataformas de geração de energia só podem ser instaladas em águas com até 60 metros de profundidade, pois as bases dos aerogeradores precisam ser atadas ao fundo do oceano com a ajuda de cabos. E cerca de 80% dos ventos dos mares sopram sobre regiões mais profundas.

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2021-09-01T07:00:00.0000000Z

2021-09-01T07:00:00.0000000Z

https://epocanegocios.pressreader.com/article/281659668143550

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